Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 13/1/2021 - quarta-feira 

Sindicalismo propõe soluções


O ano se inicia com avanço da pandemia, aumento no desemprego e fim do Auxílio Emergencial, que por nove meses pagou R$ 292,9 bilhões aos brasileiros mais pobres.

Alguma coisa precisa ser feita: pelo governo federal, governos estaduais, Congresso Nacional, prefeitos, classe empresarial, sindicalismo, enfim, por todos nós.

O sindicalismo está fazendo. Já no dia 5 de janeiro, as Centrais CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central e CSB se reuniram pra tratar dessa dura situação. E aprovaram uma pauta enxuta.

A pauta é: vacinação já, e pra todos, utilizando-se a rede do SUS; retorno do pagamento do Emergencial de R$ 600,00 cortado por Bolsonaro; e iniciativas solidárias, especialmente cesta-básica pra famílias fragilizadas pelo desemprego ou a pandemia.

Na segunda, dia 11, os dirigentes já estavam em Brasília pra debater a pauta com os candidatos à presidência da Câmara e do Senado.

Destaco, também, outra iniciativa de impacto, esta em defesa dos idosos. O Sindicato dos Aposentados da Força Sindical e nossa Confederação (CNTM) derrubaram na Justiça as decisões de João Doria e Bruno Covas, que acabavam com o passe grátis pra pessoas de 60 a 64 anos.

Em Guarulhos, o movimento também espera do prefeito iniciativas como frentes de trabalho e combate firme à Covid-19. O sindicalismo é contra fechar a Proguaru, o que jogará a cidade no abandono e demitirá mais de 4,6 mil Servidores.

Vacina - Sou do tempo em que tomávamos várias vacinas por ano, contra tuberculose, sarampo, tétano, paralisia infantil e outras graves doenças. As vacinas salvaram gerações de brasileiros. Devemos ser contra o vírus. Não contra a vacina.

Peço que respeitemos o isolamento social, utilizando também máscara e álcool em gel. Nos ambientes de trabalho, exigir que a empresa higienize ferramentas, equipamentos, como também os locais de trabalho e de circulação. 

Morreram Genival Lacerda, Nicete Bruno, Paulinho do Roupa Nova, empresários, atletas e outras pessoas de renome. Mas a imensa maioria vitimada pela Covid-19 é gente do povo. A vida do rico e do pobre, do famoso ou do anônimo, tem o mesmo valor. Vamos respeitar a vida e exigir que os governantes respeitem o povo.

Ford - Lastimável que a multinacional decida fechar três fábricas e demitir milhares de trabalhadores neste momento de pandemia e crise econômica. A Ford recebeu R$ 20 bilhões de incentivos fiscais do Estado brasileiro. É assim que ela retribui?

José Pereira dos Santos - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região

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