• 10/2/2021 - quarta-feira
Auxílio Emergencial, sim.
Carteira verde-amarela, não!
Carteira verde-amarela, não!
Ano passado, o sindicalismo pressionou e conseguiu aprovar no Congresso Nacional o Auxílio Emergencial de R$ 600,00. Esse dinheiro matou a fome de milhões de brasileiros. Mas em dezembro o presidente Jair Bolsonaro acabou com o benefício.
As Centrais lutam pela volta do Emergencial, repudiam valor de apenas R$ 600,00 e criticam atrelamento.
Presidida por Miguel, Força Sindical publica nota com críticas ao Governo Federal
Veja Nota da Força Sindical do dia 8:
“O governo estuda reeditar o Auxílio Emergencial, de apenas R$ 200,00, atrelado à aceitação, pelo beneficiário, da malfadada Carteira verde-amarela, idealizada pra retirar mais direitos e ampliar o contingente de trabalhadores informais.
A tal Carteira não só não resolve a enorme demanda social por apoio econômico do governo federal aos desempregados e autônomos neste momento de pandemia, como tenta agravar o esfacelamento da legislação trabalhista.
Atrelar este programa, que sequer foi aprovado pelo Congresso Nacional, ao “Bônus de Inclusão Produtiva”, nome dado ao novo Auxílio, de valor e público reduzido (estima-se que as despesas da União com o tal do BIP seriam de R$ 6 bilhões por parcela, contra cerca de R$ 50 bilhões por parcela com o Emergencial de R$ 600,00 em 2020), é somente mais um passa-moleque que querem dar nos trabalhadores.
A Força repudia mais essa jogada nefasta do governo Bolsonaro. Junto com as demais Centrais e os Sindicatos faremos o possível pra que a volta do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 seja aprovada, sem a retirada de nenhum direito”.
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical