• 11/2/2021 - quinta-feira
Industrial fala em live e mostra
confiança no futuro de Guarulhos
A live do nosso Sindicato quinta (11) recebeu o industrial e dirigente do Ciesp-Guarulhos, Maurício Colin. Ele é diretor da Daicast, em Cumbica. Em conversa com o jornalista João Franzin, o empresário explica o papel do Ciesp, a relação com os funcionários da fábrica, analisa a vocação industrial da cidade, entre outros temas.
Segundo Colin, o Ciesp faz a interlocução com o poder público, Sindicatos, OAB, além de levantar dados sobre a indústria a fim de subsidiar o setor.
A rotina do industrial é semelhante à de um trabalhador. “Temos horários parecidos, porém mais flexíveis. Chego na empresa entre 8 e 9 horas e fico até as 20 horas. Acabo tendo uma jornada longa”, compara.
A partir da experiência de ex-metalúrgico, Colin garante ter um olhar diferente sobre a relação capital-trabalho. A Daicast, ele diz, possui uma relação participativa em conjunto com os empregados. “Nós nos preocupamos com o café, o suco, a assistência médica familiar, a PLR e outros benefícios”.
Colin diz ser bom o diálogo com o Sindicato. “Se você trata seu colaborador com respeito, cria boa relação com o Sindicato”, observa. Quanto à sua vida profissional, faz um balanço positivo. “Sou muito feliz na Daicast. Atuei no chão de fábrica. Sei das necessidades básicas que a gente merece”, comenta.
Vocação - A Daicast não precisou demitir em massa na pandemia. O empresário relata: “Optamos por usar as ferramentas disponíveis do governo e do Sindicato pra manter os empregos. A fábrica empregava 130 pessoas; durante a crise pela Covid-19 precisou demitir 14. Caímos pra 118. Hoje estamos passando de 150”.
Guarulhos não perdeu a vocação industrial. Segundo Maurício Colin, cidades sofrem mudanças e empresas vão pra outras praças. “Podemos voltar a ser um grande polo de empregos. O governo precisa melhorar logística e zeladoria, a fim de atrair empresas, além de criar escolas, postos de saúde e oferecer boas condições aos moradores. Guarulhos tem tudo pra virar a página”, confia.
Colin não é entusiasta do parque tecnológico, debatido em governos anteriores. “Precisamos gerar empregos, trazer indústrias. Depois se arruma prédio pra um parque tecnológico vertical”, diz.
Apesar da crise nacional, o industrial se mostra otimista. “Vamos ter grande geração de empregos no segundo semestre. Precisamos estar fortes pra trabalhar pelo Brasil e por uma sociedade melhor”, finaliza.
Assista abaixo live completa.
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