• 5/4/2021 - segunda-feira
Redução da jornada pra 44 horas
começou na Convenção de 1986
começou na Convenção de 1986
Até a Revolução de 1930, comandada por Getúlio Vargas, não havia lei que regulasse jornada de trabalho. A exploração, inclusive de crianças, era brutal. Getúlio peitou o patronato e estabeleceu 48 horas semanais.
Mas o sindicalismo lutava por jornada menor, a fim de que o operário pudesse conciliar trabalho, vida familiar e estudos. Nosso Sindicato, desde sua origem, participou da mobilização.
Porém, a redução, sem reduzir salários, só veio a ocorrer em 1986. E foi uma conquista coletiva, pela luta unificada dos Sindicatos de metalúrgicos de Osasco, São Paulo e Guarulhos. A partir de então, essa jornada foi garantida em Convenção Coletiva.
Porém, a classe trabalhadora persistia e assim, dia 5 de outubro de 1988, viu a reivindicação por 44 horas semanais se tornar realidade, graças à nova Constituição. À época, nosso Sindicato era presidido pelo companheiro Edmilson Felipe Nery.
Na Convenção Coletiva de 1986, recorda Edmilson, houve forte melhora nos Pisos Salariais. Enquanto o salário mínimo do governo era equivalente a R$ 415,00, nosso Piso menor foi para R$ 607,20. O maior chegou a R$ 827,20.
Renda - Nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zoião) comenta: “Redução de jornada e Pisos salariais mais robustos são conquistas diretas da luta sindical. Se ficarmos na mão do patrão ou do governo, estamos lascados”.
Meta - Porém, a luta por jornada menor não parou. Nosso Sindicato busca as 40 horas semanais, o que é plenamente cabível com as novas tecnologias, que trazem ganho de produtividade às empresas.
Ato por redução de jornada na rua Osvaldo Cruz, Centro de Guarulhos, em 2008