• 1º/7/2021 - quinta-feira
Há 20 anos, Sindicato lutava
contra apagão durante governo FHC
contra apagão durante governo FHC
Sem produção, não há emprego. Sem trabalhador, não há produção. Por isso, nosso Sindicato sempre apoiou o setor produtivo e a garantia de meios para o setor industrial.
Foi o que aconteceu em 2001, na chamada crise do Apagão. O episódio afetou a distribuição de energia elétrica no Brasil e causou impacto no setor industrial. Os Sindicatos foram à luta pra evitar demissões. Nós estávamos na linha de frente.
Nosso diretor José Dilton Braga da Silva (Vanuza) participou daqueles movimentos. E relembra: “Com a escassez de chuvas e a falta de planejamento do governo Fernando Henrique, havia grandes riscos de cortes de energia, nas casas e empresas. Poderia haver desemprego em massa. Nós lutamos contra aquilo”.
Sindicato protestou contra apagão em 2001
Racionamento - O que marcou a população foram as medidas de FHC pra forçar o povo a racionar. A partir de 1º de julho de 2001, os consumidores tiveram que cortar 20% do consumo de eletricidade, caso contrário, teriam aumento nas contas de luz. O governo ainda impôs sobretaxa às contas que fossem superiores a 200 quilowatts/hora por mês.
Protestos - Vanuza lembra que vários Sindicatos organizaram protestos. O maior aconteceu na Avenida Paulista. “Saímos às ruas com lamparinas e velas pra protestar. As manifestações foram fortes”.
Arquivo - A Folha de S. Paulo de 11 de maio de 2001 publicou: “Metalúrgicos fazem greve contra racionamento”. A reportagem informava que a categoria prometia cruzar os braços contra as medidas de racionamento. O Sindicato dos Metalúrgicos de SP disse ao jornal que o risco de apagão poderia provocar queda na produção industrial e corte de 856 mil empregos no País.
Aumento - O governo federal aumentou a bandeira vermelha 2, o que eleva o custo da energia doméstica e para as empresas. Mas o racionamento não está descartado.
Folha publicou: "Metalúrgicos fazem greve contra racionamento"