Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Zamprogna oferece PLR zero
e metalúrgicos cruzam os braços

 Foto: J. Gomes
Os 260 trabalhadores da Zamprogna (Bonsucesso), entraram em greve na manhã desta quarta-feira (4), exigindo da empresa o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), que deveria ter sido depositada dia 28 de fevereiro.

O diretor do Sindicato Augusto Valdomiro Knupp ressalta que a segunda parcela da PLR poderia chegar a até um salário nominal e meio, mas a empresa não quer pagar alegando que as metas de produtividade não foram atingidas.

“É um abuso a Zamprongna querer impor zero de Participação, pois a empresa produziu muito no ano passado e os lucros foram altos”, denuncia Knupp. A greve continua até que a empresa apresente uma proposta decente aos trabalhadores. Na terça-feira (3), o Sindicato marcou uma reunião com a empresa, mas os diretores da fábrica não compareceram.

Jundiaí - Além de Guarulhos, a unidade de Jundiaí também está parada. Lá, os companheiros reivindicam definição quanto ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) e plano de cargos e salários. Também protestam contra o anúncio de demissões.

Porto Alegre - O Sindicato dos metalúrgicos estuda entrar com ação na Justiça do Trabalho contra a Zamprongna, a fim de anular cerca de 40 demissões, efetuadas fora dos parâmetros de um acordo aprovado pelos trabalhadores em fevereiro, que prevê a criação de um plano de demissão voluntária. “Foram demitidos trabalhadores com mais de 20 anos de empresa, enquanto poucos aposentados e administrativos foram desligados”, afirma um diretor.

Usiminas - Depois que passou para o controle do grupo Usiminas, os problemas na Zamprongna só aumentaram. A superintendente de Recursos Humanos e Administração, Denise Brum, desencadeou uma política de terrorismo nas empresas do grupo. O assédio moral é tão forte, que ela vem sendo chamada de “Denise Bruxa”. Não é para menos: nos últimos três meses, quase 2.500 pessoas foram demitidas pelo Sistema Usiminas.

Na semana passada, o Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista denunciou que a Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista), que fica em Cubatão (56 km), demitiu cerca de 400 trabalhadores desde o início do ano. A empresa, subsidiária da Usiminas desde 2005, foi incorporada ao grupo em fevereiro de 2009.

Na última terça-feira, o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga (Sindipa) e a Força Sindical realizaram protesto em frente à portaria da Usiminas (no Centro de Ipatinga), contra as demissões em massa promovidas pela empresa, que na base já são cerca de 150.

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