Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Telefone (11) 2463.5300 / E-mail sindicato@metalurgico.org.br

 
• 29/10/2021 - sexta-feira

Presidente Cabeça explica as fases
da Campanha Salarial e chama a categoria

Neste domingo, tem assembleia pra definir os rumos da Campanha Salarial. Será no Clube de Campo do Sindicato, a partir das 9 horas. Durante a semana, os diretores percorreram fábricas, entregando o boletim convocatório. 

Na quinta (29), o  presidente, Josinaldo José de Barros (Cabeça) participou de live do Sindicato e explicou a Campanha, desde os preparativos jurídicos, as reuniões na Federação dos Metalúrgicos do Estado,  a assembleia de aprovação da pauta, em 3 de setembro, e as mobilizações em quase 300 fábricas de Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel. “Percorremos a base pra convocar, dialogar com trabalhador e explicar como funciona a Campanha e o que estamos buscando”, afirma.

Cabeça está confiante na negociação, na conquista do reajuste e renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Trechos principais: 

União - No Estado, são mais de 640 mil metalúrgicos ligados à Força Sindical. Aqui em Guarulhos e nas demais bases, os dirigentes vão a portas de fábrica esclarecer que a luta salarial é complexa, tem apoio do Dieese, dos Jurídicos, da Comunicação e outros setores. Esse suporte nos ajuda a debater com os patrões. Mas tem uma coisa mais importante: é a união do trabalhador. 

Dissídio - A proposta será votada na assembleia. Se for aceita, sai acordo. Se não, é greve, que a gente sabe como começa, mas não como termina. Na greve, as partes podem pedir o dissídio no Tribunal. A Justiça julga e decide se é legal ou abusiva. Eu espero que tenhamos propostas do patronal sobre salário e direitos da Convenção. Mas quem decide é a assembleia.

Números - Fizemos mais de duas assembleias por dia nas fábricas. Distribuímos mais de 20 mil boletins. Cerca de 350 empresas foram visitadas. Às vezes o trabalhador acha pouco o reajuste, mas no Brasil não existe mais lei que obrigue a empresa a repor a inflação. Nós é que corremos atrás. O que vier depende do empenho coletivo. 

Reajuste - Só passo falar da proposta se vier por escrito. Tivemos reunião com os grupos patronais Sindipeças e Sindimaq, que representam cerca de 60% da base. Sindimaq quer parcelar a inflação a partir de janeiro. Não aceitamos. Queremos no mínimo a inflação cheia e a Convenção Coletiva de Trabalho renovada. Ela vence dia 31 de outubro.  

Novidade - Estamos tentando junto ao Sindipecas renovar a Convenção por dois anos. Haverá eleições em 2022 e não sabemos quem assumirá o comando do País. Por isso, é importante manter por dois anos a Convenção.

Política - Nos grupos que não fecharem, vamos buscar direto com a empresa. A Convenção Coletiva é melhor do que a lei. Sem ela, a empresa pode fazer contrato intermitente e precarizar o trabalho - esses contratos não garantem nem o Piso Salarial. Isso é fruto da maldade da reforma trabalhista de Temer, que é piorada pelo Bolsonaro. 

Assembleia - Não será mais na sede numa sexta à noite. Será no Clube, domingo de manhã, pra que todos possam participar. Participe: dia 31, às 9 horas, no Clube de Campo, próximo ao ginásio poliesportivo. Rua Galáxia, 126, Parque Primavera.

Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home
Receba nosso boletim: Nome Email