• 17/11/2021 - quarta-feira
Não existe lei de reposição salarial,
quem negocia é o Sindicato, diz Cabeça
O artigo do presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) desta quarta (17), publicado no Guarulhos Hoje, alerta pra importância da negociação sindical durante as campanhas salariais para a reposição integral da inflação aos salários.
Cabeça lembra que a reposição da inflação aos salários funcionou até 1995. A partir de então, vigora a chamada livre negociação. Toda negociação coletiva das categorias começa do zero.
Dados - Boletim do Dieese aponta que, até setembro, 56% dos salários haviam sido reajustados abaixo da inflação. Acima, apenas 9,5%. Ou seja, o empresário, em vez de peitar o governo, usa o arrocho salarial como uma forma de reduzir seus custos.
Convenção - O artigo ainda reforça que os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho também são negociados com as entidades de classe, ano após ano.
Cabeça diz: “O que ocorria até 2017? Ocorria que, caso não saísse acordo salarial, os direitos convencionados eram preservados. Infelizmente, um ministro do Supremo acabou com essa garantia. Agora, se a Convenção não for renovada até 31 de outubro, em 1º de novembro o metalúrgico amanhece sem Piso e outros direitos.”
Leia - Clique aqui e leia o artigo na íntegra.
Cabeça é o atual presidente do Sindicato