Processo eleitoral que foi sacramentado pela Justiça foi o tema principal da live da última quinta (4). O entrevistado foi o advogado do Sindicato dos Servidores de Guarulhos (Stap), Marcelo de Campos Mendes Pereira. 

Dia 25 de janeiro, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP) deu sentença favorável, de forma unânime, a atual diretoria do Stap sobre a chapa oposicionista, derrotada na última eleição sindical, em fevereiro de 2020.

Vitória - Fazer uma disputa eleitoral é legitimo. Só não se pode usar do momento eleitoral para causar problemas e nulidades para ganhar no tapetão. Isso é um desserviço à categoria e ao Servidor. A moça não teve coragem de entrar na disputa e desistiu na última hora. 

Transparência - Os fiscais poderiam perfeitamente entrar no veículo e conferir as urnas e depois acompanhar como se deu o sufrágio e conferencia dos votos. Ela não colocou fiscal e se acovardou. 

Recurso - Toda questão de fato, tanto na Justiça do Trabalho e Civil, acaba no segundo grau de jurisdição. Sobre os fatos arquitetados pela oposição e pretensas nulidades, tentando desestabilizar a situação e fazer nova eleição, não dão chances de recurso. 

Campanha - Faremos a assembleia final no dia 15. Colheremos as sugestões para incorporar à pauta e levar ao conhecimento do prefeito. Estamos num ambiente de inflação real e precisamos ter reposição. A campanha salarial é um dos momentos mais importantes do sindicalismo. É um momento de fazer justiça social com a representatividade. Conclamamos a todos que participem de uma forma construtiva para chegar a um denominador comum. 

Acordo - Se o patrão não quiser negociar, a diretoria decidirá o próximo rumo. Os legítimos instrumentos que temos é primeiro: dissidio coletivo de trabalho; segundo: possibilidade de mobilização, que pode ser protesto, operação tartaruga, greve e outros.  

Arrocho - A Lei do Bolsonaro, 173/2020, que congelou os salários e benefícios dos Servidores durante dois anos, foi suspensa.