Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Telefone (11) 2463.5300 / E-mail sindicato@metalurgico.org.br

 
• 11/5/2022 - quarta-feira



O Sindicato é a nossa voz, diz Priscila

“Era o meu sonho ser metalúrgica”. A declaração é de Priscila Lopes da Fonseca, 31 anos, funcionária da Usiminas (São Roque), há um ano e quatro meses.

Priscila foi uma das ganhadoras da moto zero Km da Yamaha, no dia 1º de Maio, durante a festividade de 59 anos do Sindicato, no Clube de Campo (Parque Primavera). É casada, mãe de André, 11 anos; Maria Eduarda, 9 anos; e Yago, 8 anos.


André, Maria Eduarda e Yago, filhos de Priscila

Usiminas - Ela conta como foi sua contratação: “Minha cunhada disse que estavam contratando na empresa. Ficou sabendo o dia e o horário da entrevista e me passou. Fui com fé e Deus me abençoou. Realizei um dos meus maiores sonhos, mesmo sem experiência na área”.

Antes de ser metalúrgica, Priscila trabalhou de vendedora na loja Brasil Souvenirs, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. “Sempre trabalhei com público. Falo bastante. Mas meu maior objetivo era trabalhar em alguma fábrica metalúrgica”. Na Brasil Souvenirs, trabalhou três anos, mas saiu por causa da pandemia.

Emprego
- Priscila começou a trabalhar com 15 anos. “Comecei entregando jornal pela cidade. Depois, trabalhei em lava-rápido. Em seguida, fui atendente de padaria. Mas sem registro em Carteira”.

Seu primeiro registro foi com 21 anos, na pizzaria Bendita Maria, que ficava em frente ao Bosque Maia.  Ela conta: “Fiquei muito feliz em conseguir meu primeiro registro. Trabalhei lá quase dois anos. Entrei na cozinha e depois fui pro caixa”.

Moto - Das duas motos Yamaha 125, uma foi sorteada pra Priscila. “No dia 1º de maio eu tive uma das minhas maiores felicidades. Nunca imaginava que um dia ganharia uma moto já documentada da Yamaha”.


Das duas motos Yamaha 125, uma foi sorteada pra Priscila

Casa - Ela conta que o prêmio vai ajudar a realizar um dos seus sonhos. “Vou precisar vender a moto. O dinheiro vai me ajudar a realizar outro sonho, que é o de conquistar a casa própria. Vou começar a construir no espaço que meus pais me deram. Hoje moro de favor em uma casa que os familiares do meu esposo deixaram pra gente até construirmos nosso espaço”.

Mulher
- Priscila acredita que a mulher deve buscar seu espaço no ambiente de trabalho. “Amo trabalhar na Usiminas e cada dia que passa vejo a força que as mulheres têm em poder trabalhar no chão de fábrica. Hoje vejo que podemos e fazemos tudo o que os homens fazem, e com perfeição. Basta dedicação pra ganharmos nosso espaço”.



Sindicato - A sócia conta que quando entrou para Usiminas, ainda pela Trilha, já ouvia falar do Sindicato e de todas as conquistas aos trabalhadores. “Sempre ouvi que o Sindicato dos Metalúrgicos era o mais forte da cidade. Logo quando passei a ser uma metalúrgica pude comprovar a força e batalha da entidade”.

Negociação - Priscila lembra: “Na primeira reunião que tive o prazer de participar, vi que havia pessoas lutando pelos nossos direitos. Nessa mesma reunião, conseguimos conquistar a folga da véspera de Natal e de Ano Novo, além de resolver alguns problemas internos que foram passados ao Sindicato”.

Confiança
- Ela acrescenta: “Ali, tive a certeza que havia alguém lutando pela classe trabalhadora. Já trabalhei em outros lugares, mas nunca vi um Sindicato agir como os metalúrgicos. Tanto que quando terminou a assembleia, procurei o diretor Madeira e me sindicalizei” (Madeira faleceu dia 16 de março).

Fique sócio
- A metalúrgica ainda deixa um recado pra quem ainda não é associado: “O Sindicato é a nossa voz. Ele faz nossos direitos serem respeitados. Sempre que acontece algo de errado, ninguém tem a coragem de ir e lutar pelos seus direitos, por medo de perder o emprego. Não dá pra lutar sozinho”. Ela conclui: “Essa voz não pode morrer. Vamos lutar, porque juntos somos mais fortes”.
Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home
Receba nosso boletim: Nome Email