• 26/5/2022 - quinta-feira
Mônica da Força destaca importância
da mulher na política e sindicalismo
A live de quinta (25) recebeu Mônica Veloso, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e da CNTM. A dirigente reforçou a defesa da participação efetiva da mulher no movimento sindical e na política.
Mônica lamenta que no Brasil o machismo e o preconceito com a mulher ainda sejam crescentes. Ela diz: “Vivemos num País em que o machismo é perceptível. Ainda existe intolerância e a mulher ainda é deixada em segundo plano”.
Trechos principais:
Participação - O Sindicato, a política e o partido precisam ter consciência da importância da mulher no País e de sua contribuição para a classe trabalhadora.
Machismo - Existe fragilidade em nosso espaço de representação. O machismo ainda está presente pela falta ou ausência das mulheres no espaço. Ainda existe intolerância.
Feminicídio - A casa se tornou o local de maior risco de vítimas a violência após a pandemia. Em um ano foram em torno de 1.300 mortes registradas por feminicídios. Estes dados são da Secretaria de Segurança Pública de 2021. É chocante.
Origem - Venho de uma família operária em que os homens e as mulheres trabalhavam. Minha família era grande e meus pais tiveram que trabalhar para sustentar cinco filhos. Eles eram metalúrgicos. Eu vim de Osasco.
Militância - Minha primeira fábrica, numa metalúrgica, sempre teve problema de saúde e segurança e eu sempre via o Sindicato lá presente e atuante. Naquela época eu tinha condições, voz e espaço na fábrica. Sempre discutia a pauta das mulheres. Já fiz seminário em 1992 com 400 mulheres. Meu primeiro emprego foi como inspetora de qualidade de linha de produção.
Voto - Meu voto é em Ciro Gomes, e eu explico. Voto porque sou do PDT e o partido tem um Projeto Nacional de Desenvolvimento. O Ciro tem compromisso profundo com nossas propostas. Precisamos olhar para o que o Brasil vive. Não posso ficar alheia à situação da flexibilidade das pessoas com as reformas. O PDT defende o patrimônio nacional.
Carestia - Quando a gente olha o processo histórico dos movimentos operários, eles vêm do movimento de luta contra a carestia. Tempos depois, o tema nunca esteve tão presente. É mais que necessário que isso seja uma agenda do movimento sindical brasileiro, de conversarmos com a classe trabalhadora e com a sociedade. Sobra quanto para o brasileiro que vive com R$ 1.212,00? Temos 33 milhões de brasileiros que vivem com o salário mínimo.
Youtube - Assista abaixo live completa.