Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 7/7/2022 - quinta-feira

Advogada estimula combate
ao assédio e orienta vítimas

As denúncias de assédio moral e sexual têm crescido. O escândalo mais recente derrubou o presidente da Caixa Econômica e um de seus vices, após queixas feitas por funcionários da instituição.

Mas o assédio não acontece apenas em atividades administrativas. Ele é corriqueiro em ambientes de trabalho. Ocorre que, muitas vezes, a vítima tem receio de tratar do assunto, denunciar o assédio ou mesmo procurar o advogado do Sindicato.

Para tratar dessa questão, complexa e delicada, o Sindicato convidou para a live desta quarta a dra. Vianei Principato. Ele é especialista em Direito Trabalhista e de Família. A advogada também é conselheira da Ordem dos Advogados - OAB/SP.

Principais trechos:


Avanços - Já estou na política de classe há 20 anos e sei como foi no passado. Sei das dificuldades que enfrentei quando comecei. Quero que as mulheres entendam que já avançamos, mas ainda temos o que construir.

Empoderamento - Se nós hoje ouvimos falar mais de assédio, não é porque acontece mais, é porque as mulheres estão denunciando mais, devido ao empoderamento feminino.

Moral - O assédio moral acontece mais nos ambientes de trabalho. Podemos configurar o assédio moral através de comportamento, gestos, palavras que exponham o trabalhador a constrangimento no local de trabalho.

Sexual - Quando falamos de assédio sexual ele já está tipificado no crime. É importante que a mulher assediada se reúna com os colegas de trabalho e todos agreguem o máximo de testemunhas e provas possíveis. Conversas no WhatsApp também constituem provas para instituir processo.

Orientação - Depois da pandemia, a única preocupação de muitas empresas é no custo que isso vai ter pra ela. Mas já temos empresas que fazem conscientização dos funcionários e até formulam cartilha ou fazem palestras.

Apoio - É muito comum que, em algumas situações, a mulher não ajude e não apoie a colega de trabalho. O apoio fortalece a pessoa agredida e intimida o agressor.

Denúncia - Muitas mulheres tem medo de fazer o boletim de ocorrência, até mesmo por receio de perder o emprego. Ela deve buscar apoio do Sindicato e do Ministério Público do Trabalho, que fará investigação, mas manterá em sigilo o denunciante.

Provas - É bom gravar as conversas no celular, pedir ajuda da colega de trabalho para ouvir as falas de assédio, não só de uma, mas de várias. Tem que criar um arsenal de provas para chegar até o advogado para que se efetive a investigação e se tome medidas.

Contato - O e-mail da advogada é vianei@principato.adv.br. Telefones (11) 2468.0282 e 2440.1434.

Assista abaixo!


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