Em 13 de julho de 1962, o presidente trabalhista Jango (João Goulart), sancionava a lei que estabelecia a todo trabalhador o direito de receber um décimo terceiro salário.

Até então, era chamado "abono natalino". Tratava-se de antiga reivindicação dos trabalhadores, vinda desde os anos 40.

Algumas categorias conseguiram o direito por meio de acordo coletivo. Mas precisou uma forte greve geral nas principais cidades brasileiras para que o direito fosse oficializado em lei, e para todo o território nacional.

Desde o início das reivindicações, a classe patronal e a grande imprensa combateram a conquista, alegando que o pagamento de um décimo terceiro quebraria muitas empresas. Também acusavam Jango de comunista porque ele ouvia os trabalhadores e tentava atender a seus pleitos.
O fato concreto é que, 60 anos depois, o 13º está assegurado. Trata-se de um direito que eleva a remuneração dos trabalhadores e injeta dinheiro na economia, fortalecendo o mercado interno. Ou seja, todos ganham com isso.

CABEÇA - O presidente do nosso Sindicato, Josinaldo José de Barros (Cabeça), chama atenção. Ele diz: "Devemos conhecer a história de nossos direitos e valorizar cada conquista da classe trabalhadora e do povo. Devemos ser gratos aos governantes que pensam nos interesses da Nação, principalmente dos trabalhadores".