Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 15/7/2022 - sexta-feira

Livro de presidente da CTB aprofunda
reflexão sobre a crise brasileira

A mais recente live do Sindicato, realizada quinta, dia 14, foi com Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB.

Bancário de origem, integrante do PCdoB, o dirigente é escritor e vai lançar, nas próximas semanas, o livro “Pedras no Caminho”, pelo Selo Consciência de Classe. A obra reúne textos analíticos da conjuntura nacional sobre o mundo do trabalho e também faz uma abordagem crítica do modelo econômico brasileiro, que exclui milhões e beneficia uma pequena elite.

Objetivo - “Não tenho a pretensão de influenciar pessoas e orientar no que devem fazer no campo eleitoral. Espero, contudo, levar reflexão e aclarar o debate sobre os rumos do País. Do jeito que está, não pode ficar”, ele afirma.

Trechos principais:

Selo -
Criamos um selo chamado Consciência de Classe. A construção do selo propicia um processo de estimulo à produção de conteúdo. Sob os ventos de 2013, muito se falava de crise, corrupção, a partir de uma leitura sustentada no que se denominou manipulite.

Conjuntura - Busquei produzir algo do que está acontecendo no Brasil sobre olhar de classe. Começou com Humberto Martins, jornalista, que escreveu o primeiro livro do selo, chamado “O golpe do capital contra o trabalho”. Eu busquei dar voz à narrativa política de 2013 até junho de 2022.

Rota - Como se desenha um cenário de pedras no caminho? Na verdade, temos um caminhão de pedras. Mas a melhor forma é avaliar a conjuntura e saber como as mudanças impactaram em nossas vidas. No paralelo das narrativas, as pedras no caminho vão surgindo.

Imperialismo - Sabemos que o mundo enfrenta uma grave crise do sistema capitalista global, profunda desigualdade. O mundo vai respondendo a uma recessão que não tem fim.

Mídia - Bolsonaro também é fruto da mídia, que se encantou e depois se arrependeu pelo que fez. Ao demonizar os partidos de esquerda e o movimento social, resultou neste caos. O Bolsonaro coloca o Brasil de costas para o mundo, tem dificuldade de estabelecer relações diplomáticas e é hostil a sua gente.

Política - Estamos numa situação caótica. O caminho é político. Não existe resposta para a crise que não seja política. Precisamos pensar e agir e, além disso, saber que as mudanças não virão por si só, depende de todos.  

Carestia - O Brasil está diante de quatro problemas principais. O desemprego, a desigualdade, o drama da inflação e a política de juros, que só tem agraciado o capital. O País está imerso numa grave crise. Falar de carestia é entender porque chegamos a essa situação. A política de preço vai fazer com que o Brasil perca competitividade.


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