Mônica Veloso, sindicalista metalúrgica de Osasco, publica nesta sexta (22), no Guarulhos Hoje, o artigo “Candidaturas Trabalhistas”. O texto mostra por que a classe trabalhadora precisa ampliar a representação política.

Ela escreve: “No mundo moderno, as corporações procuram ocupar espaço e influir no Congresso, governos, políticas de Estado, nos grandes negócios e assim por diante. Que corporações são essas? Muitas. Da indústria, agronegócio, esporte, ensino privado, artistas, mídia e até as corporações religiosas”.

Prossegue Mônica: “Se você leu com atenção viu que falta uma corporação importante aí. Qual? A do trabalho, dos trabalhadores e do movimento sindical. Veja que os trabalhadores são a maioria da sociedade, mas têm pouca influência nas políticas públicas e nos governos”.

A dirigente alerta que isso precisa mudar. E diz: “Mudar pra que a democracia seja mais representativa e haja maior equilíbrio de poder entre as forças que compõem a sociedade, o Estado e a Nação brasileira”.

Mônica Veloso ressalta que “os candidatos do campo trabalhista são quase sempre originários das camadas populares, sem maiores recursos financeiros, com estrutura material modesta e sem grande influência nos meios de comunicação”.
Ainda assim, esses homens e mulheres vão se colocar na disputa eleitoral, dialogar com a população e disputar o voto, numa luta de Davi contra Golias. Davi é o trabalho; Golias, o capital. A metalúrgica diz: “Golias é grande. Mas os Davis da classe trabalhadora são maioria e a força real”. Ela pede atenção a esses homens e mulheres comprometidos com o emprego e a justiça social”.

Ao final do artigo, Mônica Veloso faz uma reflexão importante, ou seja: “quem produz tudo o que utilizamos no mundo - de um lápis a um potente avião - são os trabalhadores.” E conclui: “a classe trabalhadora, que constrói o mundo atual, tem competência pra utilizar o mandato na elaboração de leis justas e construção de um Brasil equilibrado”.

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