No dia 24 de julho, a diretoria Metalúrgicos em Ação completou um ano de gestão. O presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) foi entrevistado pelo jornalista João Franzin e fez avaliação das ações sindicais, melhorias e conquistas econômicas deste período.

Cabeça afirma que o saldo dos últimos 12 meses foi positivo. “Nosso planejamento é melhorar e crescer. O trabalho que a diretoria tem feito nas portas de fábricas da base está tendo reconhecimento da categoria”. 

Confira os trechos principais da entrevista: 

Direção - O trabalho que temos feito já vem há mais de 20 anos, desde quando o Pereira era presidente. Nós só demos continuidade. As mudanças vêm para atender uma demanda. As mudanças que tiveram aqui não foram radicais, foram simples, mas sabemos que elas são frutos de um convívio já de anos com a mesma diretoria. Embora tenha se renovado com novos companheiros.

Alcance – Uma das mudanças que fizemos foi abrir o Clube para outras categorias poderem usufruir. Então aumentamos bastante o número de sócios usuários porque estamos numa região central com o melhor Clube de Lazer da cidade de Guarulhos. Isso facilita fazermos as parcerias com outras categorias. 

Pandemia – Mesmo nos dois primeiros anos de pandemia conseguimos a reposição da inflação integral mais abonos, e também as negociações de Participação nos Lucros e/ou Resultados não pararam. Buscamos a inflação integral nos dois anos. Com três anos de pandemia o Sindicato cresceu no número de sindicalizados. 

Governo – Quando mais ataques aos trabalhadores, mais os trabalhadores querem se aproximar do Sindicato. Isso prova o número de sócios que ganhamos nos últimos 12 meses. Não é com extremismo que se governa, quanto mais massacram a classe trabalhadora, mais ela responde. 

Sindicalização – No último ano aumentamos para 3 mil o número de sócios. Destes, 1,8 mil são sócios metalúrgicos e 1,2 mil sócios usuários de outras categorias. Dentro deste período tivemos 248 baixas. O salto é positivo. Isso mede o trabalho da diretoria do Sindicato. Tivemos aproximadamente 20% de aumento na sindicalização. 

Convênios - Firmamos convênios com muitos parceiros, como o auxílio funeral com a Union. Temos parcerias com escolas, laboratórios de saúde. 

Reforma - Tivemos reforma no Clube e entregamos no dia 1º de maio o gramado novo. O melhor campo da cidade de Guarulhos. Isso para nós é motivo de orgulho. Foi o primeiro gramado sintético implantado há 14 anos, mas já estava vencido, então trocamos tudo.

Campanhas - Trabalho social é um dever do cidadão. Os primeiros anos de pandemia foram difíceis, por isso, o Sindicato promoveu campanhas de arrecadação de alimentos. Foram mais de 10 mil toneladas de alimentos. Fizemos também campanha do agasalho. Isso requer participação da categoria. 

Taxa do lixo - O Sindicato entrou numa luta judicial. O prefeito usou argumento furado e taxou os munícipes a pagar uma taxa do lixo. Antes de sair a decisão da nossa ação na justiça, o prefeito resolveu mandar projeto de lei à Câmara para revogar. Ele anda dizendo por aí que revogou, mas isso precisa ainda passar na Câmara. 

Seminário – Em fevereiro fizemos o Seminário e agora encerramos em julho curso do Dieese para ratificar o que combinamos fazer. O curso foi para aprimorar como fazer, entrar nas bases e falar com a nova categoria. Temos que planejar tudo que vamos fazer, pois não temos recursos financeiros. 

Ataques – Os direitos sociais foram agredidos. O Sindicato fica na guerra para manter esses direitos por meio de acordos coletivos. Hoje, temos uma escravidão legalizada no Brasil. A nova proposta é a nova reforma trabalhista do Governo, praticamente acaba com o Fundo de Garantia, proíbe a legalização da mão de obra de trabalhadores de aplicativos. 

Reforma para tirar os sindicatos das negociações coletivas. 

Assista – Confira a entrevista completa em nosso canal do Youtube.