• 16/9/2022 - sexta-feira
Ex-ministro Magri valoriza
voto dos trabalhadores
voto dos trabalhadores
O trabalhador deve votar em candidatos que tenham afinidade com os valores do trabalho, a inclusão social e a preservação de direitos trabalhistas.
E deve deixar de votar em quem só faz promessas eleitorais, mas na hora de governar favorece os ricos e sacrifica os pobres, os trabalhadores, as mulheres e as minorias, como a população negra, por exemplo.
A orientação é um vigoroso homem de 82 anos, que já foi operário braçal, líder sindical e ministro de Estado. E trabalha até hoje, todos os dias, prestando assessoria para entidades sindicais de trabalhadores.
O nome dele é Antonio Rogério Magri, paulistano do Cambuci, torcedor do Palmeiras, casado desde a juventude com Izabel. É pai de dois filhos, tem netos e bisnetos. Magri foi assessor do nosso Sindicato por 20 anos.
LIVE - Nesta quinta (15), ele participou da live semanal do Sindicato, conduzida pelo jornalista João Franzin.
TRECHOS PRINCIPAIS:
LULA - “Conheci em 1977, quando eu já era dirigente dos Eletricitários. Ajudei naquela greve e lá vi um líder que me impressionou. Era Lula”.
BOLSONARO - “Não tem coração. Não se emociona com o drama das pessoas. Seu governo é uma tragédia, com tanto desemprego, ataques a direitos e miséria”.
CONGRESSO NACIONAL - “Precisamos eleger gente nossa, que entenda o que é um trabalhador, o que é viver com salário apertado, o que é procurar emprego e não encontrar”.
JUDICIÁRIO - “Esse poder vive dentro de uma bolha. Não tem vínculo com a realidade. Eles não sabem o que é pegar ônibus lotado. Sair de casa às cinco da madrugada e só voltar à noite”.
POLITIZAÇÃO - “O fator religioso não pode ser obstáculo à tomada de consciência. Eu sou um homem de profunda fé em Deus. Mas isso não me aliena dos problemas sociais e dos dramas humanos”.
BANCADAS - “É bancada disso, bancada daquilo. Na hora de votar, aprovam a reforma trabalhista, a previdenciária, cortam direitos dos mais pobres, reduzem políticas públicas de inclusão”.
SINDICATO - “Tentaram destruir o sindicalismo, mas o movimento sindical resistiu. Cortaram receita das entidades dos trabalhadores. Mas no Sistema S, que é patronal, eles não mexeram”.
DIRIGENTES - “O sindicalismo tem que preparar seus dirigentes pra que eles possam ser vereadores, deputados ou mesmo presidente da República, como é o caso do Lula”.
POLÍTICA - “Tem que ser na base do diálogo, da negociação e da pressão, mas sem imposição, gritaria e baixaria. A lógica da negociação é nem oito nem oitenta. Pra isso, existe a boa negociação”.
CORAÇÃO - “O político precisa ter alma, coração, ser um servidor do povo e da Nação”.
OPÇÃO - “Pra presidente, sou Lula, com total tranquilidade. Jair Bolsonaro nunca trabalhou, foi expulso do Exército porque queria pôr bomba em quartéis. Ele vive da política e levou seus filhos pra esse caminho também. É incompetente e vagabundo”.
INFORMAÇÃO - “Eu sei que a vida dura e corrida do trabalhador dificulta que ela tenha informações mais seguras sobre os candidatos. Mas é preciso se informar e escolher a chapa desde já: do deputado estadual ao presidente da República.”
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