Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 23/9/2022 - sexta-feira

Presidente da Federação explica
as fases da Campanha Salarial

A live do Sindicato recebeu quinta (21) o presidente da Federação dos Metalúrgicos no Estado de São Paulo, Elizeu Silva Costa. A entidade representa cerca de 600 mil trabalhadores.

A Campanha Salarial dos Metalúrgicos em todo Estado começou oficialmente no dia 30 de agosto. Diante disso, o dirigente explicou os passos das negociações e quais são as perspectivas para este ano.

Confira os trechos das falas:

Defesa - O trabalhador pensa que a empresa é boazinha e que o patrão é generoso, ou mesmo que o governo dá o aumento salarial. A verdade é que os Sindicatos vão à luta e negociam. Fazem assembleias, assim como já estamos fazendo.

Pauta - Temos até o dia 30 de setembro para fazer as assembleias e entregar a pauta para Federação. Depois disso, vamos fazer as reuniões com os grupos patronais. Cabe ao Sindicato lutar, organizar os trabalhadores e tentar repor a inflação. A reposição não vem por meio de lei é fruto de negociação sindical.

Cláusulas - A data base é 1 de novembro e se encerra no dia 31 de outubro do ano subsequente. Quando iniciamos as negociações com os grupos patronais fazemos uma ata nas reuniões. Nesta ata, garantimos as cláusulas sociais, mesmo que as negociações ultrapassem o mês de novembro.

Grupos - As assembleias vão até o dia 30 de setembro, depois vão acontecer as eleições. Em seguida, vamos agendar com os patronais as negociações. São cerca de 13 grupos. Vamos brigar pela reposição salarial e para garantir as cláusulas sociais, que é tão importante quanto a pauta econômica.

Inflação - Até o mês de junho tivemos inflação de 7.26%. Hoje ela está em 6.3%. Mas, vamos lutar por uma inflação que possa repor o poder de compra do trabalhador.

Realidade - Não adianta iludirmos o trabalhador. Ele está ciente da questão econômica e repor inflação já será muito importante. Hoje manter o emprego já está de bom tamanho. É melhor pingar do que secar.

Prazo - Quanto antes fecharmos o acordo melhor. Depois das eleições vamos entregar a pauta. Se tiver segundo turno, vamos entregar antes.

Greves - Vemos poucas greves. A questão do desemprego pesou nessa questão e a miséria também. Os trabalhadores ficam retraídos por conta das questões econômicas do País. Houve amadurecimento dos dois lados. Nada melhor do que sentar e buscar um entendimento.

Eleição - Nunca vi tanta miséria em nosso País. Muitas famílias morando na rua. Por isso, é hora de votar em pessoas dignas. Vamos votar nas bancadas dos trabalhadores e defender nossos direitos. Precisamos de um presidente com credibilidade para que invistam em nosso País e seja gerado emprego.

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