Toda quarta o Guarulhos Hoje publica artigo do presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça). Ele aborda temas sindicais, econômicos ou políticos.

Hoje (19), o título é “Nós temos lado!”, no qual Cabeça mostra que o Sindicato não tem partido, mas tem lado. E afirma: “É o lado dos trabalhadores, de quem acorda cedo, pega transporte ruim, ganha mal e muitas vezes trabalha em locais inseguros e insalubres.”

Neste segundo turno, os diretores do Sindicato, por unanimidade, decidiram apoiar Lula. Essa posição coletiva se justifica ante os constantes ataques do presidente Bolsonaro a direitos trabalhistas e previdenciários, além do desemprego e da alta na cesta básica das famílias.

Por exemplo:

Salário mínimo - Bolsonaro não deu um único centavo de aumento ao mínimo. Cabeça diz: “No primeiro ano, ele teve o desplante de cortar R$ 6,00, prejudicando 36 milhões de brasileiros cuja renda é  de R$ 1.212,00.”

Previdência - A reforma previdenciária foi uma grande maldade. Cabeça afirma: “Essa reforma elevou o tempo de contribuição do homem e da mulher, aumentou a idade pra pessoa se aposentar - milhões terão aposentadoria retardada em vários anos. E mudou a média, achatando os valores dos benefícios.”

Auxílio - Bolsonaro falta com a verdade. “O Auxílio de R$ 600,00 só saiu porque o sindicalismo e a oposição pressionaram. Bolsonaro queria dar R$ 200,00. Mas nós conseguimos R$ 600,00 junto ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia”, mostra o texto. Vale lembrar que no ano passado o Auxílio caiu pra R$ 400,00 e foi suspenso três meses.

FGTS - Se eleito, Bolsonaro vai piorar as coisas. Diz Cabeça: “Pra facilitar o lado do capital, ele pretende mexer no Fundo de Garantia, reduzindo o recolhimento do FGTS de 8% pra 2% e cortando a multa de 40% pela metade quando houver demissão.”

Comprove - Em entrevista ao SBT, logo após a posse, Bolsonaro afirma que no Brasil o trabalhador tem muito direito e insinua acabar com a Justiça do Trabalho. Diante de um Presidente desses nós podemos nos omitir? Claro que não!

Leia - Aqui a coluna na íntegra.