• 5/10/2023 - quinta-feira
A engenharia a serviço do desenvolvimento,
do emprego e da inclusão social
Murilo Pinheiro é engenheiro eletricista. Sua profissão reúne um milhão em todo o Brasil. Não há progresso sem Engenharia nacional forte e ativa.
O engenheiro Murilo Celso Pinheiro é um amigo da Casa. É amigo da categoria metalúrgica por vários motivos. Mas, principalmente, por defender, pregar e reivindicar um plano nacional de reindustrialização.
Veja a importância do profissional da Engenharia no sistema produtivo. Murilo faz a conta: “A cada engenheiro ocupado no setor produtivo, são necessários mais 25 profissionais de outras funções”.
Murilo também se aproxima do nosso Sindicato por defender um plano nacional de reindustrialização. Ele explica: “Quando Getúlio Vargas lançou, há quase 100 anos, a indústria nacional de base, as condições eram outras. Mas, em que pesem as novas tecnologias, o fato é que nosso País precisa formar uma base industrial forte, nacional e inovadora”.
Murilo aponta: “Essa indústria terá que se apoiar na tecnologia, na inovação e dispor de quadros qualificados em toda a cadeia. Com inteligência metodológica, novo patamar tecnológico e profissionais valorizados”.
Só o Estado de São Paulo emprega 350 mil engenheiros. Murilo conta que, no passado, “engenharia era ocupação pra homem”. Isso mudou e atualmente as mulheres já ocupam quase 30% desse mercado, com tendência a crescer.
A moderna economia é sustentável. E o caminho rumo à sustentabilidade é aberto por engenheiros e engenheiras. Murilo afirma: “Na engenharia da alimentação, na florestal, nas novas formas de energia - sobretudo as fontes limpas - ali estão os engenheiros batalhando dia e noite”.
Segurança - Numa fase em que os acidentes de trabalho, desgraçadamente, matam e mutilam trabalhadores, o líder da classe exalta a Engenharia da Segurança. Ele diz: “O engenheiro de segurança atua de ponta a ponta, pra prevenir acidentes, construir maquinário mais seguro e equipamentos que preservem a segurança e a vida”.
Mesmo os equipamentos pra reabilitar acidentados e doentes são pensados e produzidos pela Engenharia. “Queremos mais segurança, menos ocorrências e vida mais saudável pro operário que trabalhou duro”, afirma ele.
Com larga experiência no segmento elétrico paulista, tendo iniciado sua carreira nessa área na Cesp (Companhia Energética de São Paulo), Murilo desempenhou inúmeras funções. Hoje, é ligado à ISA Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), estando licenciado para exercício do mandato sindical. “Na prática, o engenheiro, em sua função técnica e como líder de equipe, dialoga com o conjunto dos trabalhadores e busca soluções para obter o melhor resultado possível”, descreve.
Crescimento - Murilo Pinheiro acredita no potencial do mercado pra engenharia nacional. Ele cita o PAC-3, Programa de Aceleração do Crescimento, lançado pelo governo federal em agosto. Murilo diz: “O potencial de empregos é muito grande. Acho que vamos precisar formar mais e contratar mais engenheiros”.
Getúlio - Ao lançar as bases da indústria nacional, nos anos 1930, o presidente Getúlio Vargas percebeu que sem aço não haveria indústria brasileira forte. O aço é ainda matéria-prima básica. Mas, Murilo observa: “O Brasil é a maior província mineral do planeta e essa riqueza precisa ser utilizada pra tornar a indústria mais variada e competitiva”.
Semicondutores - A indústria mundial precisa de semicondutores em larga escala, seja pro setor automotivo, eletroeletrônico e outros. O líder de classe Murilo Celso Pinheiro está atento. E adianta: “Em novembro, faremos um amplo Seminário no Sindicato, em São Paulo. Chamaremos empresários, governos, universidade e, claro, o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região”. E pontua: “Precisamos sair da dependência da China ou Taiwan”.
Semicondutores - A indústria mundial precisa de semicondutores em larga escala, seja pro setor automotivo, eletroeletrônico e outros. O líder de classe Murilo Celso Pinheiro está atento. E adianta: “Em novembro, faremos um amplo Seminário no Sindicato, em São Paulo. Chamaremos empresários, governos, universidade e, claro, o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região”. E pontua: “Precisamos sair da dependência da China ou Taiwan”.
Profissão - A profissão de engenheiro é regulamentada. Por meio de Lei do ano de 1965, os profissionais garantiram seu Piso Profissional. Hoje, esse Piso está fixado em nove salários mínimos.
Mapa - Se a gente observar o mapa mundial, em tudo se verá engenharia: estradas, ferrovias, maquinários, iluminação pública, casas, prédios, rede hidráulica. E assim por diante. Murilo brinca: “O metalúrgico dorme e acorda com a engenharia, ao desligar o interruptor pra ir se deitar, ao ligar quando se levanta, ao tomar uma ducha, ao ligar o carro ou mesmo tomar o ônibus ou o metrô”.
Mapa - Se a gente observar o mapa mundial, em tudo se verá engenharia: estradas, ferrovias, maquinários, iluminação pública, casas, prédios, rede hidráulica. E assim por diante. Murilo brinca: “O metalúrgico dorme e acorda com a engenharia, ao desligar o interruptor pra ir se deitar, ao ligar quando se levanta, ao tomar uma ducha, ao ligar o carro ou mesmo tomar o ônibus ou o metrô”.
Quer ver mais? Provoca Murilo Celso: “Essas imagens todas que o super telescópio James Webb está nos mostrando, são produto do quê? Da engenharia!”