Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 24/11/2023 - sexta-feira

Dr. Marcílio explica passos e
resultados da campanha salarial

Live semanal do Sindicato, nesta sexta-feira (24), recebeu dr. Marcílio Penachioni. Ele é advogado do Sindicato há mais de três décadas. A Live foi apresentada por João Franzin, nosso assessor de imprensa, pelo Canal YouTube do Sindicato.

O dr. Marcílio participa do início à conclusão das negociações coletivas da Campanha Salarial e também atua nos acordos de PLR, a Participação nos Lucros e Resultados.

Assembleia na sede dia 1º aprovou reajuste de 5,5% nos salários. Mais 13,5% de Abono, em duas vezes, até o fim do ano. As negociações também têm renovado as cláusulas das Convenções Coletivas de Trabalho, conforme cada grupo patronal.

Ele explicou: "Até o momento já fechamos com 14 grupos patronais. Cobrimos cerca de 90% da categoria”. O Abono de 13,5% vai coincidir com o pagamento do 13º salário. A primeira parcela do benefício, de 7%, sai em 30 de novembro. A segunda, de 6,5%, deve ser paga até 20 de dezembro.

Lei. Que lei? - Dr. Marcílio diz: "Até hoje, há quem pense que os aumentos vêm do governo. Não existe lei que regule reajustamento salarial pela inflação. Os ganhos são conquista sindical. Se o Sindicato não negocia com patronal, o trabalhador fica com o salário congelado."

Segundo o advogado, quando a porcentagem for incorporada ao salário de janeiro, o trabalhador receberá o aumento nos salários daquele mês até dezembro, no 13º salário, nas férias e no 1/3 de férias. O recolhimento do Fundo de Garantia também aumentará.

Para quem está em vias de se aposentar, o índice de 5,5% também ajuda a elevar a média da aposentadoria futura. Dr. Marcílio observa: "Quando se tem reajuste salarial, ele se incorpora ao salário durante a vigência do vínculo empregatício”. A melhoria salarial ajudará a elevar o valor da aposentadoria futura.

Mulheres - Na live, o advogado lembrou que as Convenções, em dois grupos empresariais, amplia a licença-maternidade de 120 para 180 dias. Outra conquista de grande impacto social é a que garante estabilidade no emprego ao acidentado até que ele se aposente.

Pisos - Num dos grupos patronais, o menor salário a ser pago é de R$ 2.395,00. A diferença para o salário mínimo é de R$ 1.075,00. O advogado enfatiza: “Essa diferença a mais quem consegue é o Sindicato”.

Grupos - Alguns grupos patronais não negociam. Pra esses só resta a pressão. “Buscamos primeiro o entendimento. Caso não haja, a diretoria mobiliza a fábrica buscando o movimento grevista”, explica o dr. Marcílio Penachioni.

MAIS - Clique aqui e assista à live. Acompanhe nossas redes sociais. Acesse nosso canal no YouTube. Em caso de dúvida sobre a campanha salarial, ligue 2463.5300 e fale com um de nossos diretores.

João Franzin entrevista Marcílio Penachioni


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