Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 17/01/2024 - quarta-feira

A hora do voto popular


 

 Josinaldo José de Barros (Cabeça),
Presidente

Diretoria Metalúrgicos em Ação. 
E-mail: josinaldo@metalurgico.org.br 
Facebook:
 /josinaldo.cabeca.1

O Brasil possuiu cerca de 60 mil vereadores. Os prefeitos são 5.568, pois este é o número de municípios no País. Cada prefeito tem um vice. Ou seja, é uma verdadeira multidão de políticos eleitos pelo voto popular.

Este ano, teremos eleições pra prefeito, vice e vereador em todos esses municípios. Trata-se, sem dúvida, de um dos maiores processos eleitorais do mundo. Do Oiapoque ao Chuí, todo esse sistema é eletrônico e está integrado, segundo a lei e também as normas do TSE - Tribunal Superior Eleitoral.

A base que nosso Sindicato representa engloba quatro municípios, ou seja, Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel. Os quatro prefeitos, os quatro vices e os quase 80 vereadores serão eleitos por voto secreto, respeitando-se a vontade popular, que é sagrada no regime democrático.

A meu ver, há duas questões importantes. Uma é a participação consciente e efetiva nas campanhas e em todo o processo eleitoral. Outra é o sentido do voto dos eleitores. Em quem votar, afinal?

Bem. Vamos, então, pensar em quem não votar. Penso que devemos, primeiro, descartar os desonestos. Depois os incompetentes para cargos públicos. Também devemos evitar escolher quem mistura religião com política, porque o Brasil, conforme a nossa Constituição, é um Estado laico. Ou seja, separa religião de Estado.

Em quem votar, então?

• Em gente honesta.
• Em pessoas preparadas.
• Em candidatos comprometidos com a justiça social e proteção dos socialmente mais frágeis.
• Nos que tenham compromissos com o desenvolvimento, o emprego, a educação e a distribuição de renda.

Nas Câmaras Municipais do País, 84% dos eleitos são homens e há somente 16% de mulheres. Evidentemente que isso está errado, até porque as mulheres são maioria na população e também no eleitorado. Essa discriminação distorce a representatividade. Precisamos, portanto, eleger mais mulheres.

E quantos desses eleitos são trabalhadores? A ínfima maioria. Veja o absurdo: na hora de trabalhar, produzir e carregar o País nos ombros, a classe trabalhadora tem peso. Mas na hora de eleger representantes fica no fim da fila.

No meio metalúrgico, no rural, no funcionalismo, no comércio, entre aposentados e pensionistas, enfim, em todos os setores tem gente boa e preparada. Penso que devemos analisar com carinho as alternativas que serão mostradas no processo eleitoral e votar em trabalhadores vocacionados para a política e comprometidos com os avanços econômicos e sociais.

Este artigo sai publicado dia 17 de janeiro. Não é muito cedo pra tratar de eleições? De jeito nenhum, até porque os políticos profissionais já estão em campanha, declarada ou disfarçada, faz alguns meses.

A classe trabalhadora valoriza a família, dá valor ao emprego e defende seus direitos. Não é hora de termos o mesmo zelo com relação ao nosso voto?

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