O ano era 1964. O Brasil mergulhava num dos períodos mais sombrios da nossa história. Com o apoio do empresariado conservador, da mídia elitista e da igreja moralista, militares entreguistas deram um golpe de Estado e assumiram o poder no País durante 21 anos. 

Derrubaram o presidente da República João Goulart e deixaram um rastro de perseguições, prisões, exílios, cassações, torturas e de terror em muitos lugares do Brasil. O regime repressor deixou milhares de mortos e desaparecidos. Muitos Sindicatos foram perseguidos, inclusive o nosso.

Em seu artigo semanal, no jornal Guarulhos Hoje quarta, dia 3, o presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), escreve: “Nosso Sindicato sentiu isso na carne. Um ano depois de ser fundado, viu milicos invadir a sede alegando que procuravam armas. A diretoria foi cassada. Era uma encenação grotesca pra justificar a repressão e perseguir nossa primeira diretoria”.

Democracia é planta que precisa ser regada todo dia. Portanto, precisamos estar em alerta, pois a todo instante surge um psicopata que propõe medidas autoritárias, armas e regime de mão pesada. Para tanto, a história precisa ser contada e recontada, pra que não se cometam os erros e abusos iniciados em 1º de abril de 1964.

“Democracia sempre. Ditadura nunca mais!”, clama o presidente Cabeça.